Foto: OceanGate Expeditions/Reprodução
O prazo estimado para a duração do oxigênio da tripulação do submarino da OceanGate esgotou-se na manhã desta quinta-feira (22). As buscas continuaram pelas equipes de resgate. A Guarda Costeira dos Estado Unidos anunciou no início da tarde desta quinta-feira, que foram encontrados destroços perto dos escombros do Titanic. Mais tarde, a Guarda Costeira confirmou que os cinco tripulantes morreram.
Na terça e quarta-feira, foram registrados ruídos subaquáticos que pareciam batidas com intervalos de 30 minutos. Os mesmos sons se repetiram cerca de quatro horas depois e foram captados pela sonda de uma aeronave canadense que participa das operações de busca, feitas em conjunto entre Estados Unidos e Canadá.
Entenda o caso
O submarino turístico que levava os passageiros para ver os destroços do Titanic desapareceu no último fim de semana. A viagem iniciou no último domingo (18), com cinco pessoas a bordo, fechadas em uma cápsula. As buscas, no entanto, ainda seguem para as cinco pessoas da embarcação: o empresário e aventureiro britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood, além do CEO e fundador da OceanGate, empresa proprietária do submersível, Stockton Rush.
A comunicação com o pequeno submersível foi perdida no domingo, quase duas horas depois de o equipamento iniciar a descida em direção ao que restou do famoso transatlântico, a quase 4 mil metros de profundidade.
A expedição aos destroços do navio naufragado em 1912 leva cerca de 8 dias e custa US$ 250 mil, o equivalente a R$ 1,19 milhão por pessoa. O mergulho completo até o naufrágio, incluindo a descida e a subida, leva oito horas.
Há cinco anos, líderes da indústria de submersíveis já expressavam preocupação sobre a “abordagem experimental” da OceanGate Expeditions em relação ao submarino “Titan” e o mergulho até o local dos destroços do Titanic, informou o New York Times.